sábado, 30 de julho de 2011

' Comer, rezar e amar...




Não li o livro!
Fui ver o filme…
Não sabia detalhes sobre a história, apenas ouvi comentários furtivos de amigos que leram.
As opiniões eram diversas… alguns gostaram bastante, outros nem tanto.
Eu gostei do filme… muito!
Cada um absorve algo diferente e constrói a sua crítica.
Pode ser que você se identifique quando ela vai à Itália e redescobre através do paladar, prazeres que havia perdido.
Talvez você se encontre quando ela vai à Índia e aprende o poder da oração, da meditação, da amizade e de ajudar ao próximo.
E pode ser que você se veja no que a história dela mostra sobre o amor.
Não, não é uma receita de como amar, mas sim a experiência de quem já amou e cultivou aquele medo tão comum de amar novamente, por motivos diversos.
Sei que muitos podem achar que esse medo não existe, que é um sentimento atribuído aos fracos e que só quem sente são os covardes.
Mas eu prefiro acreditar que esse medo não é uma covardia, apenas uma forma de se esconder e não querer arriscar.
A depender da sua última história de amor, você pode levar um tempo até voltar a acreditar nas pessoas e se envolver novamente.
Costumo dizer que alguns ex parceiros fazem um trabalho tão “bem feito” que você chega a acreditar que jamais conseguirá se entregar e amar novamente.
Mas esse pensamento é momentâneo… ele vem no calor das decepções e tristezas, depois você percebe que coisas melhores estão por vir.
No filme (que é uma história real), Liz Gilbert sente esse medo e quase abre mão da sua felicidade por conta dele.
Não vou contar o filme, muito menos o final.
Mas se você já assistiu ou vai assistir e se identificar com a história de alguma forma, bem vindo ao clube!
Quando ela começa a viver a sua experiência em Bali, achei que era uma cópia de algumas coisas da minha vida e de alguns sentimentos que tenho…
Mas o fato é que me achei ali naquela história!
Quem viu o filme ou leu o livro e quiser comentar ou revelar se conseguiu se identificar de alguma forma, fique à vontade e junte-se à mim!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

' Eles não são só garotos...



A idade dá a condição de garoto e a atitude rotula como homem.
O garoto que brinca, sorri e curte a vida, é o mesmo homem que fala sério, ouve e se preocupa em como tratar as pessoas.
Sem vergonha de dizer o que sente, como gosta e como valoriza os sentimentos, mostra que conserva a naturalidade que não é peculiar aos ditos maduros.
Os gestos e as formas que conduz o contato físico, o define como um homem experiente.
Fecha os olhos quando sorri, diz o que vem do coração, pergunta o que tem vontade e não esconde nada que seja importante, esse é o garoto.
Mas quando toca no rosto dela, olha nos olhos e mostra o quanto é verdadeiro, é um homem como poucos.
Corpo sarado, tatuado e pele suave como de um garoto… bom caráter, coração aberto, palavras fortes e verdadeiras, personalidade definida e atitudes corajosas, como deve ser um homem.
Existe um ponto onde o garoto perderá espaço… ou talvez o homem continue carregando a naturalidade de menino, sem deixar que desilusões e influências mudem a sua essência.
Para conservar o garoto, basta continuar tendo a coragem de assumir os seus sentimentos, como cabe à um verdadeiro homem!

Este post não é uma análise entre garotos e homens maduros, pois não há regras definidas para esta descrição.
Trata-se apenas de um texto sobre um perfil em especial.

…Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos

Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Devoram os meus sentidos
Eu já não me importo comigo
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas e eu não sei o que faço
Aqui de palhaço
Seguindo seus passos

Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos…. 

(Leoni)

domingo, 24 de julho de 2011

' Dois altos... '



Peço licença às meninas, mas hoje vou liberar os meninos…
A pedidos de alguns garotos que acompanham este blog, vou trair um pouco o corporativismo feminino, para ir em defesa desses seres que amamos tanto: os homens!
Há uma queixa recorrente entre as mulheres, que é colocada sempre que o assunto “relacionamento” vem à tona: “homem tá difícil” ou então “homem que queira alguma coisa séria, está em extinção”. Não vamos entrar aqui em questões estatísticas sobre a quantidade de homens e mulheres no Brasil e no mundo… isso fica com os institutos de pesquisas. Vamos analisar apenas os pontos mais práticos e rotineiros que rondam o universo da conquista.
Convém ressaltar, que as exceções estão preservadas e que o texto não tem o objetivo de generalizar, colocando todas as mulheres no “mesmo saco”.
Pelo que podemos observar, há um grande número de solteiras em busca de um relacionamento sério… será? Ao que parece, esta busca desenfreada tem levado essas mulheres a assumirem posturas pouco recomendáveis para quem quer (mesmo) encarar um namoro ou até algo mais duradouro.
É claro que as pessoas devem estar abertas às oportunidades que se aproximam, mas ao facilitarem demais na violação de alguns valores, correm o risco de não serem levadas muito a sério. Os homens não conhecem mais o sabor da conquista… tudo ficou fácil para eles. A caçada foi invertida, agora são as mulheres que vão em busca, enquanto eles ficam apenas observando a quantidade e qualidade das que se aproximam.
Quem freqüenta os bares e boates da cidade, pode entender com mais clareza o que estou dizendo aqui. As meninas estão agressivas nas suas táticas para atraírem suas “vítimas” (nem acredito que estou usando essa palavra para definir homem)… elas chegam sem saber o que vão encontrar, mas logo identificam o que querem.
Estar acompanhado não é sinônimo de impedimento… muitas sequer respeitam a mulher que está ao lado do rapaz. Portanto se o moço estiver sozinho, mas com uma aliança no dedo… e esteja ali na mesa do bar, apenas para um happy hour com os amigos do trabalho, também não estará descartado da lista de paquera. Algumas mulheres até afirmam que a aliança dá mais charme e desperta a atração. Agora eu pergunto: isso é pensamento de quem quer um homem para namorar sério?
Mesmo tomando partido dos meninos, não posso deixar de reconhecer que eles não controlam muito os seus instintos, portanto a grande maioria não vai ficar rejeitando mulher só pelo fato delas serem acessíveis demais… muito pelo contrário, essa classe adora fazer caridade!
Estas colocações, estão longe de serem em defesa da castidade, da pureza ou qualquer outro comportamento que não permita a livre expressão dos sentimentos femininos. Se estas mulheres estão satisfeitas com o rumo que tomou as suas relações, ótimo! O que quero deixar claro, é que se elas estão dispostas a encarar certos tipos de envolvimentos, sem levar em consideração se o cara está interessado apenas no sexo… não podem reclamar que homem sério está em extinção. Não podemos negar que temos a nossa parcela de culpa para que o nível das relações tenha chegado onde está.
Ninguém está isento de se envolver e se apaixonar por uma pessoa comprometida ou que seja livre e não queira nada sério, mas a forma que você conduzirá esses processos poderá fazer uma grande diferença. Parece piegas e surreal, mas ainda existem homens que querem ser fiéis às suas mulheres e viverem uma história construída com sinceridade e verdade.
Posso estar indo de encontro à todo o mito que foi construído em relação ao sexo masculino, mas me arriscarei a afirmar que ainda há rapazes bem intencionados e que… bem… e que… nem todos os homens são iguais. Pronto falei!

' Ela finge e ele acredita...'



Outro dia li a seguinte frase no twitter:

“Homem mente que ama para transar e mulher finge orgasmo para ele ligar no outro dia. Se sexo é arte, deve ser cênica.” (atribuído à Ricardo Barbosa)

Fiquei preocupada com um ponto desta colocação.
Mas antes, vamos logo descartar essa história de que homem mente que ama para transar, pois hoje em dia isso não é mais necessário. As mulheres estão “boazinhas” demais e acabam cedendo às menores investidas… nem é preciso que o rapaz diga que ama.
Se ele disser isso, a mulher vai pensar que o sujeito usa medicação controlada.
A questão preocupante é a afirmação que a mulher finge orgasmo para que ele ligue no dia seguinte.
Será????
Será que o desespero tomou proporções tão alarmantes?
Sinceramente, se isso for verdade é muito triste!
Sempre me incomodei um pouco com essa estratégia de fingir que gozou só para agradar ao parceiro e nesta situação em particular, é ainda pior.
Se sexo é uma troca, por qual motivo as mulheres acham que precisam esquecer o seu prazer e pensar apenas no do homem?
Algumas simulam performances para se mostrarem quentes e insaciáveis, quando na verdade nem chegam a perder os sentidos com um bom orgasmo.
Estão ali tão concentradas em mostrar um excelente desempenho que se esquecem de aproveitar todas as sensações que este ato pode proporcionar.
Se o cara tiver que ligar no dia seguinte, ele vai ligar independente de você gozar ou não.
Essa tática é deprimente e você perde uma excelente oportunidade de satisfazer o seu desejo, apenas se preocupando em ter uma performance digna de um best seller de melhores posições.
Sei que muitas mulheres fingem por motivos hormonais, mas outras não… tenho amigas que até já confessaram ter feito uma encenação, mas não acho correto ser tão altruísta assim a ponto de “fazer carinha de gozo” só para não parecer fria e para deixar o rapaz orgulhoso de um mérito que ele não teve.
Não sei como elas costumam agir na hora da dramatização, mas me pergunto se é possível o homem perceber se estão sendo sinceras ou não.
Temos este privilégio de poder simular o gozo, mas confesso que não concordo em usarmos esta prerrogativa.
É claro que vai surgir um momento em que a mulher pode não estar com os sentidos voltados para o sexo… sei lá!
Acho que são nessas horas que algumas dizem ter dor de cabeça ou algo do gênero… o que é uma estratégia bem melhor do que fingir.
Reza a lenda que todas as mulheres, em algum momento, já fingiu ou ainda vai fingir.
Mulheres, lutemos pelo sexo seguro, de qualidade e sem fingimentos.
Nós merecemos… e eles também!